Subscrever Segundo o centro hospitalar — que agrega as unidades de Faro, Portimão e Lagos -, a situação levou a que um dos corpos fosse indevidamente recolhido pela agência funerária e posteriormente cremado
O Ministério Público (MP) abriu um inquérito para investigar um caso de troca de cadáveres na morgue do Hospital de Faro, ocorrida na passada quinta-feira, que levou um deles a ser indevidamente recolhido e de seguida cremado.
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Relacionados hospital de faro. Administração do Centro Hospitalar do Algarve coloca cargos à disposição após troca de cadáveres
“O Ministério Público, tendo recebido do Centro Hospitalar Universitário do Algarve [CHUA] documentação relacionada com a matéria, determinou a instauração de inquérito”, indicou fonte da Procuradoria-Geral da República à Lusa.
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De acordo com uma nota de imprensa divulgada na segunda-feira pelo conselho de administração do CHUA, a troca na identificação de dois doentes falecidos no Hospital de Faro ocorreu no dia 3 de novembro.
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Subscrever Segundo o centro hospitalar — que agrega as unidades de Faro, Portimão e Lagos -, a situação levou a que um dos corpos fosse indevidamente recolhido pela agência funerária e posteriormente cremado.
Na sequência desta ocorrência, o conselho de administração do CHUA abriu um inquérito interno e “colocou os seus cargos à disposição”, de acordo com a mesma nota.
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O caso levou também a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) a abrir um processo de avaliação às circunstâncias em que ocorreu a troca de cadáveres
Em declarações à Lusa na segunda-feira, fonte da ERS indicou que a entidade, “no âmbito das suas competências, procedeu à abertura de um processo de avaliação das circunstâncias em que a ocorrência decorreu”
A administração do CHUA assegurou que o procedimento de confirmação e verificação da identidade dos falecidos naquele centro hospitalar “obedece a várias normas de segurança, bem definidas na instituição, pretendendo o inquérito apurar os factos que estiveram na origem do erro e implementar alterações que se afigurem como necessárias”.
A direção do hospital adiantou que contactou as famílias, “lamentando profundamente o sucedido e tendo disponibilizado todo o apoio e suporte psicológico necessários”